sábado, 20 de janeiro de 2018

VÍRUS HÁ MUITOS ! ! !

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Lê-se nos jornais que a defesa de Zézito de Vilar de Maçada não aceita as escutas feitas na investigação da Operação Marquês porque estarão contaminadas por vírus que as tornam "imprestáveis" (sic).
Imprestável, segundo os dicionários, é a qualidade do que não presta e, nesse aspecto, os causídicos têm razão. Já viram a tarefa ingrata do Procurador Rosário Teixeira, do Juiz Carlos Alexandre e sabe-se lá quem mais, de ouvir aquelas conversas, em vez de um fado da Ana Moura, ou a Quinta Sinfonia do Beethoven? Não tem comparação!... As escutas não prestam. É verdade...
E vírus?!!!... Mas que vírus?!!! Os advogados Pedro Delille e João Araújo não entram em pormenores taxonómicos pelo que ficamos sem saber, o que é grave lacuna pois não foi em vão que Linnaeus queimou as pestanas para classificar o mundo dos vivos. Por mim, desconfio que deve ser o vírus da caxumba, como os brasileiros chamam à parotidite infecciosa, neste caso uma parotidona manhosa. A última palavra será do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, única instituição com competência para se pronunciar sobre a natureza da infecção e pode muito bem acontecer vir a revelar-se igual à do estádio do Estoril-Praia, que o FêQuêPê dizia estar "infectado" e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil desmentiu, dizendo que foi só fumaça dolosa.
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