quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

RENASCER DAS CINZAS

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Foram necessárias quantidades inenarráveis de combustíveis fósseis para erguer o actual mundo industrial. Agora estão quase a acabar. Poderíamos voltar a erguê-lo, se fosse necessário?
Suponhamos que o mundo, tal como o conhecemos, acabava amanhã com uma catástrofe global — um vírus pandémico, o embate de um asteróide, um holocausto nuclear. Morria a maioria da população humana, colapsava a civilização. Os sobreviventes pós-apocalípticos viam-se num mundo devastado, de cidades desertas e gangs de bandidos a roubar e matar. Por mais terrível que pareça, o homem sobrevivia. Mas até que ponto conseguia reconstruir a civilização tecnológica?
É fácil subestimar a nossa actual dependência dos combustíveis fósseis. Pensamos na gasolina e no gasóleo para atravancar as ruas e estradas com automóveis e no carvão para produzir a electricidade que nem sabemos para quantas coisas usamos. Mas há muito mais. As altas temperaturas são indispensáveis para transformar número incontável de materiais — fundir metais, fabricar cimento, sintetizar adubos artificiais e rebabá. A maior parte — quase todo — o calor para tal vem da combustão de carvão, petróleo e gás. E muitos dos produtos químicos do mundo moderno, dos plásticos aos pesticidas, derivam de compostos orgânicos do petróleo bruto.
Por estranho que pareça dizê-lo, é provável que tudo isso tivesse solução, em caso de se concretizar. Com muito esforço, sofrimento, engenho, arte, criatividade, mudança de mentalidades e um ror de outras coisas. Quem o diz é Lewis Dartnell, da Space Agency do Reino Unido e da Universidade de Leicester, Investigador em Astrobiologia — Vida Mocrobiana em Marte — e autor do livro The Knowledge: How to Rebuild Our World from Scratch (2014).
Pode ler o artigo completo aqui.

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