sexta-feira, 10 de novembro de 2017

PUIGDEMONT SUJOU A FRALDA

[...] Ainda que disso não sejam grandes exemplos alguns políticos das últimas décadas, um governante tem obviamente de ser alguém que pugne sem reservas pelos direitos, liberdades e garantias do seu povo. Isso é líquido! Porém, o que muitas vezes já não representa uma igual liquidez é a distinção entre o que, na verdade, é uma liberdade e o que é apenas pura libertinagem. O que se tem vivido na Catalunha apenas pode caber na segunda dimensão apresentada, e sobre isso, quer alguns admitam ou não, é bom que não residam dúvidas pois, a havê-las, estaremos todos enquanto sociedade global a abrir um sinuoso caminho que a todos destruirá. Coração ao largo, nem Espanha é um território opressor de nada nem ninguém, nem a Catalunha e os catalães estão, face aos restantes espanhóis, numa posição de qualquer inferioridade ou abuso. Aquilo a que se tem assistido é unicamente, ao abrigo de argumentos económicos, um aproveitamento político que nada mais procura que estabelecer um conflito bacoco com as instituições espanholas e de onde apenas sairá prejudicada a própria Catalunha e os catalães. Dúvidas disto existissem, o próprio Puigdemont rapidamente as dissipou pois, fugindo para a Bélgica, não só revelou toda a sua cobardia bem como o real e verdadeiro desinteresse que tem face à situação em que mergulhou “todos” quantos representava.
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Rodrigo Alves Taxa in jornal "i"
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