terça-feira, 12 de setembro de 2017

O ENREDO DO AZEREDO

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José Alberto Azeredo Lopes, Ministro da República pela Graça de Deus, e da Defesa pela desgraça desta, quiçá o maior paisano que sentou o rabo naquele Ministério, além de incompetente, como todos já perceberam — com excepção de Costa, mais paisano que ele —, é arrogante, obstinado, convicto nas borradas que faz, insensível à critica e homem de mau trato.
Os jornais dizem hoje, "em registo de escândalo", que "José Alberto Azeredo Lopes, Ministro da Defesa, assumiu por escrito à Comissão Parlamentar da respectiva pasta que apenas ordenou uma avaliação às condições dos paióis de Tancos quatro dias após o furto de armamento aí ocorrido ter-se dado" (sic) — a sintaxe não é minha.
Não compreendo o espanto da imprensa. Para Azeredo Lopes o desaparecimento do armamento, lá bem no íntimo, terá sido um alívio — tomara que levassem tudo porque armas e explosivos são coisas perigosas com que convive mal. Lopes, felizmente, não fez serviço militar por "falta de vista" (sic) e não teve nunca de puxar um gatilho. Lopes odeia gatilhos, granadas, lança-foguetes e tudo quanto cheire a pólvora e a tropa. 
O homem certo no lugar certo.
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