domingo, 30 de abril de 2017

PARECE BRUXEDO !

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Está a ver grande parte da Península Ibérica e suas costas. O tráfego marítimo é pior que a Segunda Circular em hora de ponta. Em cima, à esquerda, está assinalado um navio com a seta amarela que escolhi ao acaso. Veja agora em baixo.

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É o navio "Kruckau", que está dentro do quadradinho tracejado, veja lá, e vai a caminho de Vigo!
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Ei-lo em grande estilo  pode saber tudo sobre ele aqui (não diz se o comandante usa ceroulas ou cuecas; isso não encontrei)
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FEELING SUNSHINE



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Da terra dos cangurus, vem o som do piano de Fiona Joy Hawkins, inspirada compositora e executante, na modesta opinião d' O Dolicicéfalo. Se não gosta, não estrague, por favor.
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ALLONS ENFANTS DE LA PATRIE

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Se a sra. Le Pen ganhasse, seria uma catástrofe para Portugal, que vive do Euro e do BCE. Mas por isso mesmo talvez seja bom compreender os franceses que votaram nela e muitos que não votaram. Não basta chamar à criatura racista, xenófoba e autoritária por muito que seja bom desabafar. O problema essencial da França vai para além disso: é, como diz Le Pen, um problema de identidade. Explicando por partes e não indo muito atrás para não complicar as cabeças; a França sempre se considerou “a Grande Nação”, o centro da Europa e do mundo. Mas, militar e politicamente, há muito tempo que se tornou numa potência de 2ª. classe, que não intimidava ninguém.[...]


Vasco Pulido Valente in "Observador"

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"FRICÇÃO" CIENTÍFICA

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Já sabe o que é um buraco negro, astronomicamente falando. Não é o buraco que a EPAL abriu em frente da sua porta, mesmo que seja muito escuro, nem é a Autoridade Tributária e Aduaneira, embora esta às vezes pareça (muito). É o "cadáver" de uma estrela morta por inanição com falta de hidrogénio que colapsou e ficou com massa imensa concentrada em volume relativamente pequeno e uma gravidade desmedida, gravidade quase igual à gravidade da dívida do Estado Português — tal e qual!
Com essa gravidade — do buraco negro, não da dívida  tudo que passa perto é atraído e engolido (por isso, passo sempre ao largo das repartições de Finanças). 
Naturalmente, só cai nisso um astro distraído, por exemplo, uma estrela vagabunda, um planeta com os copos e coisas assim. Não há conhecimento de nenhum Homo sapiens  ter sido engolido por um buraco negro, embora às vezes pareça, como acontece com António José Seguro — garanto que o vi  há tempos a comer no "Favas".
Mas pode especular-se sobre o que aconteceria se a sua nave espacial  seja VW, Mercedes, ou BMW  se aproximasse de um deles. Veja o vídeo e tome cautela.
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O SONHO COMANDA A VIDA

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Todos sonhamos. Não me refiro aos sportinguistas que sonham ganhar o campeonato, mas aos sonhos reais, aos autênticos, de quem dorme; embora os lagartos também andem a dormir. Ouviram que o sonho comanda a vida e, consequentemente, sonham com o dia em que  comemorariam no Marquês para ver se a vida obedece. Mas não obedece uma chatice! (quase rima e é verdade)
Então os sonhos são uma emanação do cérebro da qual temos pouca consciência, quase nenhuma. Pois houve uns curiosos que estudaram o sonho da maneira que passo a resumir, admirando como alguém esteve para os aturar. Fizeram registos de ressonância magnética a voluntários a dormir, que acordavam periodicamente para descreverem, desenharem até, o que estavam a sonhar. Isso permitia-lhes, tosca e teoricamente, saber a que correspondiam os dados observados nas "ressonâncias" e a partir deles "reconstituir" os sonhos.
Tenho dúvidas que tal método seja correcto do ponto de vista científico  provavelmente não é — mas a verdade é que dá imagens notáveis. Com ajuda de engenheiros da Google, usando essa coisa dos brain-like algorithms — que nem sei muito bem o que é — criaram milhares de imagens, alegadamente o que os nossos cérebros criam quando dormimos.  
Não se assuste mas, logo à noite, o seu cérebro vai criar coisas parecidas com essas imagens que aí estão. Para ser franco, gostava de ver a interpretação das ressonâncias de Marcelo "Esteves". Devem incluir coisas como quedas de avionetas e semicúpios na Praia dos Pescadores!
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VERDE E VERMELHO

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Clique na imagem para ver no tamanho original
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NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA

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O mini-mapa em cima mostra a localização de uma parvónia francesa chamada Auchel, terra de antigas minas de carvão. Emile Zola, no livro Germinal, centrado na mesma região mineira, escreve que o tip-tap subterrâneo dos mineiros a escavar era o som da revolução em marcha.  Assim aconteceu muitos anos. 
Auchel era um bastião comunista, com políticas "patrióticas de esquerda" e essas trampas ilusórias dos comunas. Hoje, Auchel vota Marine Le Pen — se Zola renascesse, fenecia de supetão perante a realidade. Na prática a teoria é outra.
Depois de políticos de esquerda como François Hollande, Soares, Sampaio, Guterres, Zé Sousa — mais conhecido por Zezito —, Costa do Castelo e C.ª, admiram-se que Le Pen seja aclamada em Auchel? Eu não.
A chamada cintura da ferrugem do Norte de França "encheu" — estão fartos de promessas não cumpridas duma esquerda diletante e incompetente, palavrosa, intelectualmente básica e, sobretudo, "não praticante" porque os ossos do socialismo são para o povo e a carne do lombo para consumo próprio. O "olha para o que eu digo, não para o que eu faço" tem os dias contados. Não em Portugal porque andamos 10 ou 20 anos desfasados da Europa na apreciação de "cromos" como Marcelo "Esteves", Guterres, ou Sampaio, mas na Europa de Churchill, de Gaulle, ou Adenauer. Quando o português de samarra perceber o que tem a "ganhar" com Marcelo e Costa, já a Europa está noutra, dez anos à frente.
"É a vida", a frase mais citada de Guterres, Secretário Geral da ONU, o que diz tudo.
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sábado, 29 de abril de 2017

VERMELHO

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OS HIPOPÓTAMOS DE MARCUSE



Há dias perguntei se os hipopótamos nadavam e prometi dar a resposta no dia seguinte, mas esqueci-me — ando preocupado porque não tenho notícias de Marcelo "Esteves", talvez porque não estou atento, e passou-me essa dos hipopótamos.
Mas "voltando à vaca fria", respondo agora: parece impossível, mas os bichos não nadam! Andam aos saltos no fundo dos rios, mesmo submersos. Têm densidade que lhes permite fazê-lo, sobretudo à custa das características do esqueleto e, além disso, podem permanecer debaixo da água de 30 a 60 minutos!
Há filmes em que se vêem numa espécie de galope, sempre imersos. Apesar do peso colossal, até 5 toneladas, como a força da gravidade é parcialmente anulada pela impulsão da água, parecem os astronautas a caminhar na Lua nos filmes da NASA.
Está respondido.
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DA "FAST DIET" AO "FAST AGING"

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Mimi Spencer era uma Lady desconhecida para mim até hoje, mas muito conhecida — mesmo fora da rua dela — que inventou uma coisa chamada Fast Diet, um sucesso comercial talvez, mas não  melhor nem pior que outras dietas que não prestam. Fez recentemente 50 anos, considera que entrou na "meia-idade" e escreveu sobre isso. Escreve bem; acho eu. Chama-se a peça "Guia de Sobrevivência para a Meia-Idade", título bem achado.
Mimi fala muito, ou melhor, escreve muito na dita peça, embora não vá gastar muitos bits com ela. Tem duas ou três passagens para anotar e usar de vez em quando em conversa de salão. Por exemplo, no início e para situar o problema da meia-idade, transcreve a mensagem que recebeu de uma amiga e contemporânea: “Hey Mims, sorry for the late reply. I sneezed and did something terrible to my back!” (Olá Mims, desculpa o atraso na resposta. Espirrei e dei um jeito terrível às minhas costas). Não me ocorre melhor maneira de caracterizar o problema do grupo etário em apreço. Mas Mims também tem um toque de inspiração ao comentar que não ficou surpreendida pois também ela "fez há dias uma distensão muscular num músculo da orelha ao mastigar muesli".
Sobre como sentir que se está na meia-idade, é difícil explicar. Para Mims, se simplesmente temos a idade que sentimos, ela tem dias de 23 e dias de 104, dependendo de quanto dormiu na noite anterior e da roupa interior que usa nesse dia. Normalmente, na faixa etária em causa, as pessoas sentem-se ensanduichadas entre o medo daquilo em que se tornaram e o medo daquilo em que não se tornaram — é complicado!
Do ponto de vista psíquico, e para terminar porque o quase-plágio já vai longo, Mims cita a colunista Ann Landers, muito forte na matéria: aos 20, preocupamo-nos com o que os outros pensam de nós; aos 40, não nos preocupamos com o que pensam de nós; e aos 60, descobrimos que os outros não pensam sequer em nós.

Muito bom, este guia. Pode ler mais aqui. 
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"FURO" EMPRESARIAL

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O grande "furo" empresarial do momento é o comércio de cães-guias para invisuais. Não que a cegueira esteja a aumentar, felizmente, mas porque há um novo tipo de doença que cria riscos semelhantes — é a smartphonemania que fez da prática esporádica de ler e enviar mensagens um hábito pior e mais perigoso para a saúde que  a toxicomania — veja o vídeo em cima.
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(Com colaboração de João Castro Brito)
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HÁ FIGURAS E FIGURAS

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Hoje, 29 de Abril, é o centésimo dia de Trump na Sala Oval. Para muitos americanos, o luxo de viver numa democracia estável é o luxo de não se importarem com a política e viverem com tranquilidade. Não é isto que Trump tem para oferecer. A Presidência de Trump transformou-se numa desmoralizadora obsessão diária com a segurança global, o ambiente, a saúde, a Constituição, os direitos civis, a Justiça, a imprensa livre, a Ciência, a escola pública e a distinção entre factos e o seu oposto. O marco dos cem dias não é indicador fiável para um mandato de quatro anos, mas vale a pena lembrar que Franklin Roosevelt e Barack Obama chegaram ao poder em tempos de crise nacional e tiveram disciplina, preparação e rigor para iniciar novo ciclo. Trump, nas mesmas condições, deita fogo à integridade do gabinete. [...]

Assim começa um artigo de David Remmick no "The New Yorker" que vale a pena ler pela objectividade  e isenção do texto. 

E, bastante mais à frente — o artigo é longo — continua:

[...] Em 1814, John Adams citava Aristóteles quando dizia que a democracia descai inevitavelmente para a anarquia. "Lembremos que a democracia nunca dura muito", escrevia ele a John Taylor, senador da Virginia em 1814. "Rapidamente se esgota e mata a si própria. Nunca houve uma democracia que não tenha cometido suicídio". Como Presidente, Donald Trump, com a sua xenofobia e visão política tacanha, ameaça transformar-se na mais clara prova da profecia de Adams. [...]

Não posso traduzir toda a peça porque, um dia, sou preso por isso. Mas pode lê-la clicando na figura de urso aqui em cima — vale a pena.
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Em tempo: a figura de urso é a de baixo!
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BRINCAR COM O FOGO

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O irresponsável Kim anda a brincar literalmente com o fogo. Por enquanto, ainda está na fase pré-invenção da lâmpada eléctrica de Edison — de que falava eu ontem  —, mas um dia acerta com um míssil em alguém e, com vossa licença, vai ser uma porra. Se depois lhe cai o Carmo e a Trindade em cima, ai Jesus que são todos uns malandros a atacar um oligofrénico inimputável. Há pachorra?

HAPPY BIRTHDAY

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É só amanhã, mas não quero que se atrase por minha culpa. Fazem anos o Rei Carl XVI Gustaf da Suécia (71) e o Secretário-Geral da ONU António Guterres (68).
Não é preciso enviar prenda, penso eu de que, mas um postalzinho alusivo ficava-lhe bem. Como sabe, nem é preciso código postal e essas trapalhadas aplicadas à plebe: basta Estocolmo  para um e Nova-Iorque para o outro.
Eu já mandei um fax.
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sexta-feira, 28 de abril de 2017

DE QUE TAMANHO É O MUNDO ?

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De que tamanho é o mundo? Qual mundo? O universo? Mas o mundo é só este universo? E, se não, quantos universos há? Ninguém sabe! Alguma vez se saberá? Nesta fase, já não digo nada!
O que tenho a certeza é que o universo esse que se vê com telescópios de cair de cauda — está para a totalidade do(s) universo(s), que não se vê(em), como um átomo está para ele!!! Desisto.
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Não cabe na cabeça!...
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E PELO DR. JOÃO ARAÚJO NÃO VAI NADA ?

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Do Dr. João Araújo, advogado do Zezito, também conhecido por Zé Sousa, nunca tinha ouvido falar, antes dele saltar para a ribalta mediática na sequência das artes malabares de Sócrates de Vilar de Maçada. O que apurei sobre ele depois disso, é que tem olfacto apurado porque, um belo dia, no ar poluído do Terreiro do Paço, a tresandar a escape, a monarquia e a regicídio, conseguiu detectar que uma jornalista cheirava pior que toda aquela pestilência, tendo-a aconselhado a tomar banho.
Hoje, fiquei a conhecer um nadinha mais do Dr. João Araújo: o ilustre causídico tem bom e subtil humor. Interrogado por um jornalista — que ignoro se tinha tomado banho — sobre a eventual intervenção de  Marcelo "Esteves" no "caso Sócrates de Vilar de Maçada", dados os sucessivos  alargamentos do prazo para o Ministério Público apresentar provas das borradas em causa, o Dr. João Araújo respondeu, sem os dedos no nariz: Se fosse uma avioneta que caísse, ao pé de um supermercado… isso é um assunto do senhor Presidente. Agora, uma instituição tão vital como é a justiça, que não funciona, isso já é um "fait divers".

Deste modesto lugar chamado "O Dolicocéfalo" vai um grande  "like" (que não sei exactamente o que é) para o Dr. João Araújo.
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BEAU SÉJOUR

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PUXAR A CHINELA PARA O PÉ

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Já aqui falei de João Lemos Esteves, que não conheço de lado nenhum — nem da tropa!—, jovem que escreve bem e gosta de "malhar" na esquerda, talqualmente Santos Silva "malha" na direita; e "malha" onde dói, o que enfurece os canhotos.  Escreve no "Sol" e há dois dias, um depois do "dia maior", escreveu assim, sob o título Marcelo, o nacionalista-comunista? What? : 

1. Marcelo Rebelo de Sousa cumpriu a tradição: o Presidente da República deslocou-se à Assembleia da República para proferir o discurso de evocação do 25 de Abril de 1974. Desta feita, não levou cravo na mão, nem na lapela – apenas pegou a dita flor simbólica do “primeiro dia do resto da vida de Portugal" à saída da (tida como) casa da democracia portuguesa.

2. É uma evolução do Presidente Marcelo face ao comentador Marcelo que nos acompanhou durante mais de uma década: nos últimos anos do Presidente Cavaco Silva, na TVI, Marcelo criticou o formato tradicional das comemorações do 25 de Abril, denunciando um evidente desfasamento entre a elite política e o povo.
Ontem, no entanto, Marcelo já veio afirmar que, afinal, faz sentido realizar a sessão solene no Parlamento, ainda que distante do tal “povo”. Ai, que saudades do comentador Marcelo!

3. Dito isto, muitos analistas limitaram-se a concluir que o discurso de Marcelo serviu para elogiar o trabalho da actual maioria, apelar e puxar pela social-democracia (Marcelo é o verdadeiro social-democrata, ui, ui!) – mas, simultaneamente, distanciar-se em áreas específicas da governação para ter margem de manobra para intervir no futuro.
Quanto à frase emblemática em que Marcelo apela ao “nacionalismo mas patriota” (what? Nacionalista mas patriota…mas que raio é isto?), os comentadores desvalorizam esta frase, dizendo que é Marcelo a apelar…à transparência pública!

4. Muito bem: Marine Le Pen quando se afirma nacionalista, na verdade, o que pretende é tão só a transparência da vida pública. Registamos: não percebemos então por que razão estes comentadores do regime e do politicamente correcto (os mesmos de sempre!) manifestam depois imensa preocupação com a vitória de Le Pen por esta ser a candidata nacionalista…Afinal, não querem transparência na vida pública?

[...]
Marcelo, e agora digo eu, é um homem perigosamente inteligente, mas nem só de inteligência se faz um político. Mais que dela, precisa o político de senso comum que, por exemplo, Trump também não tem; de total ausência — pelo menos aparente — de imposturice, um dos "fortes" de Marcelo; de modéstia, que não é ir engraxar os sapatos ao Largo Visconde da Luz acompanhado do fotógrafo, ou comer pataniscas de bacalhau ao balcão duma tasca qualquer; e de um nadinha de sentido de Estado para perceber que o cidadão Marcelo não vai tomar banho à Praia dos Pescadores em Cascais, regressando a casa descalço, se está investido nas funções de Presidente da República.
Marcelo é um mito, naturalmente muito popular porque gosta de ouvir que "lhe puxa o pé para a chinela"; mas, na realidade, um homem vaidoso e, como todo o vaidoso, perigoso. Mais ainda porque é um vaidoso inteligente, hiperactivo e com uma atracção mórbida pela ribalta. 
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CAP I CUA*

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Mais um número palíndromo
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AMOR A ROMA também é frase palíndroma
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* Cap i Cua  (Cabeça e Cauda em Catalão)
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UMA MULHER EXTRAORDINÁRIA

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No dia 25 de Abril de 2015, um sismo de grau 7,8 desencadeou o deslizamento de terras no Nepal, matando 9.000 pessoas. Cerca de 300 residentes e turistas, na aldeia de Langtang, morreram, incluindo metade dos residentes permanentes. Os que sobreviveram viram casas e vidas quase inteiramente destruídas em minutos. Gyalmu’s House (A Casa de Gyalmus) descreve a perseverança duma sobrevivente, Nima Gyalmu Lama, lutando para se adaptar à nova realidade um ano mais tarde. Com a grande maioria dos familiares, incluindo a filha, perdidos no desastre, Nima, o marido e outros sobreviventes da povoação trabalham para reconstruir a casa, pedra a pedra. Embora encarando a vida com graça e humor, apesar de tudo, Nima  admira-se que qualquer Deus, se existe, possa ter consentido tal tragédia à sua aldeia.
Um filme de Asmita Shrish e Gavin Carver muito bonito.
Clique na imagem e veja o vídeo com legendas em Inglês muito fácil, paisagem imponente e uma mulher de se lhe tirar o chapéu. 
NOSSA!...
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quinta-feira, 27 de abril de 2017

SARGY MANN

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CHEIRA BEM, CHEIRA A LISBOA

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SOBRE A VIDA FELIZ

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Li hoje um texto que, no estado de ignorância em que vivo em relação aos clássicos — sempre vivi — me fez cair de cauda. É sobre Lucius Annaeus Seneca, escrito por um senhor chamado Massimo Pigliucci.
Começa por lembrar quem esqueceu e informar quem não sabe que Seneca foi senador romano no tempo de Nero, de quem era conselheiro, procurando conduzi-lo a vida digna, embora no fim Nero o tenha convidado ao suicídio, o que acatou e fez com dignidade.
Seneca foi autor de muitas obras sobre temas de ética e, perto do fim, escreveu uma série de cartas filosóficas, uma das quais — número 92 — se intitulava  "Sobre a Vida Feliz", com sete pontos que passo a expor.

I) Olharei a minha morte, ou uma comédia, com o mesmo sentido de contenção.

II) Valorizarei as riquezas, se as tiver, da mesma forma que quando as não tenho.

III) Verei todas as terras como sendo minhas e as minhas como sendo de toda a Humanidade.

IV) Não acumularei avidamente o que quer que tenha nem o delapidarei  imprudentemente.

V) Nada farei por influência da opinião pública, mas tudo por imposição da minha consciência.

VI) Serei agradável com os amigos, gentil e amável com os inimigos: perdoarei antes que mo peçam e acatarei metade do que exigem os importantes e poderosos.

VII) Quando a Natureza quiser que pare de respirar, ou a razão me diga para o fazer, deixo a vida chamando todos para testemunhar que amei a boa consciência e os bons propósitos.

Se não fosse a tradução, a peça estava notável. É, mas não está. Infelizmente, começou em Latim, passou pelo Inglês — pelo menos — e vem agora em Português por obra minha. É demais. Nem Seneca resiste a tal.
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A BARBÁRIE

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Um soldado iraquiano cristão dirige-se para a primeira missa na Igreja da Imaculada, em Qaraqosh, depois da cidade ter sido libertada do "Estado Islâmico" em 30 de Outubro de 2016.
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SÓ NA CHINA !

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Há saltar a corda e há saltar a corda à bombeiro chinês — só na China!...
(Os ícones para "comandar" estão no canto superior direito)
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SATÉLITES

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Satélites dos planetas do Sistema Solar, com a Lua em baixo e à direita como bitola
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CANTOS

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Beau Séjour
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UMA FRASE PARA A HISTÓRIA ?

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O Almirante Harry Harris é comandante das forças armadas americanas no Pacífico. Ontem informou as autoridades americanas que o regime de Pyongyang não tem, neste momento, condições para atingir a América do Norte com mísseis armados de  ogivas nucleares. Mas é uma questão de tempo tal como Thomas Edison terá falhado mil vezes até inventar a lâmpada eléctrica, Kim Jong-un vai continuara a experimentar e um dia tem sucesso, acrescentou. Por isso, diz, está preparado para interceptar mísseis que partam da Coreia apontados à América: se voam, morrem. (If they fly, they will die é uma daquelas frases que tem pinta para ficar na História — as rimas quase nunca falham!).
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PRIMAVERA

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Clique na imagem para ver a fotografia completa — feita há minutos, ainda cheira a tinta!
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quarta-feira, 26 de abril de 2017

CLAUDE MONET

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SABE SE OS HIPOPÓTAMOS NADAM ?

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 Veja o vídeo e estude-o bem. Amanhã falamos sobre isto — mas é matéria complicada!
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FROM THE OUTSIDE

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Toca Fiona Joy Hawkins
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O PAPEL AGUENTA TUDO

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O The Times de hoje inclui um artigo intitulado "Exame do cérebro pode avisar doentes do perigo de morte" ou uma trampa assim — Brain test will warn patients of death risk. Em resumo, a peça sintetiza o estudo feito com ressonâncias magnéticas do cérebro de vários cidadãos, relacionando as alterações observadas com a sobrevivência dos examinados, até um horizonte de sete (7) anos. Portanto, vai-se ao médico perguntar se estamos para morrer amanhã, ou só daqui a três, ou seis, ou mais anos, com a certeza que morrer, morremos. É de morrinhanha esta!
E sabem porque é importante saber se estamos para morrer? Porque assim podemos tomar precauções! Não se trata de fazer testamento, ir ao confessionário, ou coisas equivalentes. Não senhor(a)! Trata-se de "emendar a mão" e não fazer asneiras, isto é, comer só cozidos e grelhados, não fumar, fazer desporto e não tomar a sério o frenesim de Marcelo.
Não lembra ao diabo! É a ciência ao serviço da ansiedade! O que será pior: viver em paz e um belo dia, daqui a três anos, "acordar" morto, ou viver seis anos a contar os dias que faltam para a consumação da sentença médica?
A primeira regra da Medicina, porventura a mais importante, é antiga — é de Hipócrates, está em vigor há mais de 23 séculos e diz assim: Primum non nocere, o mesmo que Primeiro, não fazer mal — ou seja, Antes de tudo, não fazer jericadas. E fazer ressonâncias para dizer aos incautos que vão morrer daqui a um ano, ou dois, ou... — quantos mais pior — é jericada de alto coturno. Como dizia um velho mestre que tive, o papel aguenta tudo; até os discursos de Jerónimo no Avante sobre política patriótica e de esquerda. É bem verdade!
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SEMICÚPIO

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SÃO MAIS QUE OS PORTUGUESES !

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Ontem foi um grande dia: além de dia da "Revolução dos Cravos" em Portugal, foi o "Dia da Fundação das Forças Armadas" do Querido Líder norte-coreano Kim Jong-un, e "Dia do Pinguim" — tal e qual... "Dia do Pinguim! 
Quando o Outono vira para Inverno na Antártida, começa a grande marcha dos pinguins para Norte, só comparável à fuga dos jactos para o Egipto são 12 milhões, de 5 espécies diferentes, a fugir. É muito pinguim!
Já sabia que ia perguntar quem os contou. Tinha a certeza que ia fazer a pergunta e, por isso, preparei-me — está a ver como sou prudente? Claro que ninguém os contou, mas há gente inteligente e muitos meios de fazer a avaliação.
Naturalmente, o número é fruto de cálculo. Há dados de mais de 660 locais da Antártida onde foram, de facto, contados; há dados de 3.176 registos provenientes de 101 fontes com métodos diferentes; e há a análise de fotografias de satélites. Tudo visto, respigado, corrigido, avaliado e ponderado, dá 12 milhões. Repare que não são 12. 786.321 pinguins, nem 11. 956.333 pinguins é um número redondo, mais redondo que a Lua quando vai redonda como um tamanco.
E para chatear, dirá que não lhe interessam pinguins. Só quer mandar beijinhos à Rosa, via Facebook, e receber likes no dito. Faz muito bem é o que acontece comigo com os discursos de Marcelo "Esteves". Há que aguentar... É a vida! Guterres dixit

BURACO — ASTRAL, NÃO ORÇAMENTAL

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A cratera marciana Victoria numa imagem captada pelo Mars Reconnaissance Orbiter
O rover Opportunity percorreu o bordo da cratera antes de se aventurar na descida ao fundo. A combinação de dados via satélite e do rover foi um método chave para o estudo de Marte na década passada. 

(Imagem do livro da National Academy of Sciences Vision and Voyages for Planetray Science in the Decade 2013-2022)
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ESTÁDIO DA LUZ VISTO DE SATURNO

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A nave Cassini captou esta imagem há duas semanas — exactamente em 12 de Abril — imagem que mostra um pequeníssimo ponto luminoso ao longe, por cima da palavra "Terra", visto entre dois anéis de Saturno. É a nossa casa Terra e quase se vê a minha rua. Na NASA conseguem enxergar a Lua, além do planeta do Benfica, a Terra, mas isso exige maquinetas que não tenho — por enquanto... 
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terça-feira, 25 de abril de 2017

WASSILY KADINSKY

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20h06

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TEREMIN E AGORA TERESSIM TAMBÉM

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O "Teremin", como provavelmente sabe, é um instrumento musical completamente electrónico, com o qual o executante não tem contacto físico. Tem duas antenas que detectam a posição das mãos no espaço e condicionam as características do som. Foi inventado por um russo chamado Léon Theremin e daí o nome. Conheço pouco de música e menos ainda de teremins, teretins, teressins, terenins, terevins, ou terelins — não interessa. Mas a cachopa Carolina Eyck domina a bola e faz aqui o acompanhamento "ao teremin" da canção The Ecstasy of Gold do filme de Ennio Morricone, The Good the Bad and the Ugly (O Bom o Mau e o Vilão para nós, e que devia ser "e o Feio", ou "e o Horrível"), na ponta, não da unha, mas do comprimento de onda, da frequência, ou uma coisa dessas. Está baril.
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Ó TERRA QUE VAIS TÃO ALTA...

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A Terra, parcialmente coberta pela Lua na parte inferior, fotografada pelo satélite da NASA Lunar Reconnaissance Orbiter, em 12 de Outubro de 2015. Pode ver-se o Saara, em cima à direita, e percebem-se as costas da América do Sul, do lado do Atlântico e do lado do Pacífico.
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Ó Terra que vais tão alta,
Redonda como um tamanco...
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