quarta-feira, 19 de novembro de 2014

PATÉTICO

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Carlos do Carmo canta o fado. E canta-o de forma que gosto e muita gente também. É uma ave canora.
Mas Carlos do Carmo, além de cantar, fala. Aí, borra a pintura porque as aves canoras não falam. Por isso, quando protagoniza o papel de intelectual de esquerda, convencido e presumido, enche o saco ao mais paciente. É pífio—edição de bolso desse prosador notável, também pífio, que dá por Baptista Bastos.
Carlos do Carmo recebeu um Grammy, o que lhe espevitou a piroseira. Quase rebenta de vaidade. Então, diz que quer "repartir o Grammy carreira com os portugueses" e que "foi buscar o Grammy para dar uma alegria à pátria que sofre". É bonito! Sobretudo, é pretensioso e ridículo.
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