sexta-feira, 25 de julho de 2014

É A VIDA !

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Em oito dias ocorreram três acidentes com aviões de passageiros: a 17 de Julho, na Ucrânia; sete dias depois, em Taiwan; e no oitavo dia, em África, entre Burkina Faso e a Argélia. No total, morreram 462 pessoas. É frequente aconteceram acidentes deste tipo em grupo, conjunto ou série? Não é mas, desde 1990, já aconteceu 45 vezes.
Se somarmos todas as mortes em acidentes de aviação comercial, morrem em média 500 passageiros por ano em consequência deles; mas este ano esse número já foi ultrapassado em mais de 200.
Nos países ditos desenvolvidos, a probabilidade de morrer a voar—ou a tentar voar—é de 1 em 25 milhões. Uma criança no aeroporto de Heathrow do Reino Unido à espera de apanhar um avião tem mais probabilidade de vir a receber o Prémio Nobel da Física, ganhar uma medalha de ouro nas Olimpíadas, ou chegar a Primeiro-Ministro, do que morrer na viagem que vai fazer.
Contudo, estatística é estatística e não vale muito àqueles que morrem. A probabilidade pode ser de 1 em 10^500.000.000, mas tal probabilidade significa que morre um de vez em quando, um a quem a estatística não serviu para nada. É a vida, diria Guterres. E muito bem, diria o Dr. Soares que anda muito calado.
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