segunda-feira, 27 de maio de 2013

A FINITUDE DO 'HOMO SAPIENS'

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O Génesis, seja na versão bíblica, seja na versão cosmológica, criou condições para o homem actual nascer, viver e morrer. Isso aconteceu há cerca de 50 mil anos, provavelmente—uma gota de água no oceano de vida da Terra (± 4,5 mil milhões de anos) e do universo (± 13,7 mil milhões de anos). Tanto quanto sabemos, portanto, o homem é um fenómeno relativamente recente no universo.
É recente e não vai durar muito—pelo menos na Terra. Esta acaba daqui a ± 4,5 mil milhões de anos e, se o homem não tiver já desaparecido, desaparece nessa altura. Isto é, a espécie Homo sapiens terá uma existência total de pouco mais de 4,5 mil milhões de anos, se tudo correr bem.
A pergunta é: Como encaram os teólogos este facto? Ou seja, teologicamente, há uma espécie com horizonte de vida finito no universo,  mas  com horizonte de vida infinito depois da morte? Melhor ainda: A população de almas no Além tem um plafond previsto, atingido quando a Terra acabar?
Serve isto para pedir aos teólogos que nos expliquem porque todos os seres surgidos na Terra voltam simplesmente ao pó de estrela quando morrem, mas há um deles que volta ao pó mas sobrevive, até ao dia em que deixa simplesmente de existir "cá" e, por isso,  deixa de ir para "lá". Não sei explicar e gostava de saber. Assim como gostava de saber porque, tendo o homem 50 mil anos, as revelações divinas, quando ocorreram, só se verificaram há tão pouco tempo. Só pergunto. Não quero provocar ninguém.
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