sexta-feira, 29 de julho de 2011

UMA NOVELA CHAMADA GRIPE A

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Em 2009, desenrolou-se uma novela patética sobre a alegada pandemia de gripe A. Estava na cara que havia interesses económicos mal disfarçados a tirar partido da ameaça pandémica. Quem faz pressões sobre os governos, fá-lo em busca de lucros. Cabe aos governantes ser cautos e não embarcar na canção do cigano. Infelizmente, tal não aconteceu, nem em Portugal, nem em numerosos outros países. O resultado vê-se agora.
O Ministério da Saúde de Portugal comprou 2 milhões de doses de vacina e usou 700 mil. Sobraram 1,3 milhões, no valor de 9,7 milhões de euros, cujo prazo de validade chega agora ao fim e têm, por isso, de ser destruídas – 9,7 milhões para o lixo!
Não se contesta que na prevenção de doenças graves devem ser usados meios necessários; mesmo caros, mesmo redundantes. Mas tudo tem um limite imposto pelo bom senso; e, neste caso, o bom senso não imperou. Infelizmente!
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