segunda-feira, 27 de junho de 2011

OS GRANDES VELEIROS NA PINTURA

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Corveta "Andorinha"
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Corveta portuguesa dos séculos XVIII e XIX, com 24 peças de artilharia. Construída no Arsenal da Marinha, em Lisboa, e lançada à água em 1797, nesse mesmo ano interceptou ao largo de Vila Nova de Milfontes, após renhido combate, dois corsários: o francês «L'Oiseau» e o «Santa Catalina», de Ragusa. Entre 1799 e 1801 operou no Mediterrâneo, onde esteve integrada na divisão naval portuguesa de D. Domingos Xavier de Lima, 7º marquês de Nisa, um dos mais preciosos aliados de Nelson na guerra contra a França napoleónica. Em 1801, na rota do Rio de Janeiro, sustentou combate desigual com a fragata gaulesa «La Chiffonne», de 44 canhões, sendo obrigada a render-se, depois de ter infligido ao adversário prejuízos de monta e mais de uma dezena de mortos. Foi a corveta «Andorinha» que levou ao Brasil (em 1808) a boa nova da assinatura da Convenção de Sintra, que ditava a saída de Portugal das tropas de Junot. Perdeu-se em 1810 na costa brasileira, onde se encontrava em missão de soberania.
A imagem é a pintura a óleo do navio, propriedade do Museu da Marinha e da autoria de Alberto Cutileiro.
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