sexta-feira, 23 de julho de 2010

LIXO ESPACIAL – A ÚLTIMA FORMA DE POLUIÇÃO


A exploração do espaço e a sua utilização com os mais diversos fins tem muitos anos. A quantidade de “lixo” acumulado em volta da Terra é já preocupante. São andares de foguetões largados no lançamento de satélites e naves, alguns do tamanho de autocarros, até detritos de aparelhos e peças abandonados pelos exploradores espaciais. Há décadas se falava do risco de colisão de uma estrutura importante com o “lixo”, o que que acabou por acontecer em Fevereiro do ano passado – um satélite de comunicações americano chocou com outro satélite, também de comunicações mas não operacional, russo, sobre o Norte da Sibéria. Os radares de terra detectaram de imediato a nuvem de detritos espalhando-se em todas as direcções, criando mesmo apreensão sobre a possibilidade de algum vir a chocar com o Skylab, onde estavam três astronautas.
O homem não toma emenda: só depois de ter emporcalhado a Terra até aos colarinhos, começou a preocupar-se com isso e a prever o pior; e agora inunda o espaço com sucata e um acidente de aviso não o faz mudar. Sim, porque esta conversa vem a propósito das campanhas que comerçam a ser feitas pela opinião pública face à impassibilidade das agências espaciais perante o problema. Muito do material circulante, na atmosfera e fora dela, pertence a empresas economicamente gigantes cujo interesse nos lucros é enorme e o respeito pelo próximo nenhum.
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