sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

HONOR SIN BUQUES

Felícia Cabrita, jornalista do jornal SOL, declarou na Comissão de Ética da Assembleia da República que, aquando do caso Freeport, os directores do semanário foram pressionados a «arrumar» o assunto para não ter de enfrentar uma liquidação financeira.
Ignóbil, simplesmente.
António Vitorino, entretanto, diz: “A minha apreciação é que José Sócrates não tem perfil de desistente e não vai abandonar o cargo", acrescentando que, neste momento, "não há condições para uma crise política".
Isto é chantagem para conseguir abafar as trapalhadas de Sócrates. O PS confia na situação ruinosa a que conduziu o País para que este se mantenha amorfo perante tanta falta de ética. Tal lembra-me o almirante Castro Méndez Núñez, comandante da força naval espanhola que bombardeava o porto de Valparaíso, no Chile, e que, quando lhe chamaram a atenção para o perigo das baterias de artilharia de terra, declarou: Antes honra sem navios, que navios sem honra.

É nisso que os portugueses têm de pensar. Portugal não é o Zimbabwe. Por enquanto!...

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